O perfume do cravo mobilizou navegadores e conquistou o mundo inteiro;
Há milênios os chineses já usavam o cravo-da-índia como condimentos, remédio e perfume.
Os europeus só foram ter acesso à especiaria depois do século XVI, quando os portugueses estiveram nas ilhas Molucas, na Indonésia, e passaram a comercializar o cálice perfumado. Mesmo assim era coisa para poucos.
Caríssima , a especiaria só dava a graça na mesa de reis e nobres.
Utilizavam em remédio para dor de dente, problemas digestivos e para perfumar o hálito.
Na cozinha, foi quem melhor aproveitou o cravo.
Lá ele passou a incrementar as misturas de temperos chamadas masalas e os chutneys, molhos picantes.
Os portugueses ensinaram os indianos a fazer com eles vindaloo, temperos para assados, feitos com vinho, louro, tomilho, cravo, pimenta-do-reino.
Já no Brasil, reservou um lugar nobre em sua culinária.
Seu sabor acre, picante e adocicado é a alma de nossos doce de abóbora e de coco, das composta, do arroz-doce e toda aquela doçaria.
Tudo que amamos.
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