Panna Cotta de Kiwi

Um poema para não pensar, para só sentir....

Pensar numa flor é vê-la e cheirá-la

E comer um fruto é saber-lhe o sentido. 

Panna  cotta de kiwi

2 1/2 colheres de chá de gelatina em pó sem sabor

3 colheres de sopa de água fria

1 xícara de creme de leite fresco

3 colheres de sopa de açúcar

2 colhores de sopa de essência de baunilha

1 xícara de iogurte natural

Coloque a água em uma tigelinha e polvilhe a gelatina. 

Deixe descansar para hidratar.

Numa panelinha aqueça o creme de leite com o açúcar e an essência, em fogo baixo, mexendo sempre, somente até dissolver o açúcar. 

Não deixe ferver. 

Retire do fogo. 

Como fazer:

Junte a gelatina e mexa até dissolver bem. 

Deixe amornar e junte ao iogurte , misturando bem, sem bater.

Distribua em potinhos ou tacinhas, até pouco mais da metade do recipiente. 

Leve à geladeira para firmar.

Calda de kiwi

1 xícara de polpa de kiwi  (2 ou 3 unidades)

2 colheres de sopa de açúcar (ou a gosto )

1/2 limão espremido

1/2  laranja espremida

Bata o kiwi no processador cuidando para não triturar demais as sementes.

Numa panelinha, aqueça polpa do kiwi e o açúcar, em fogo baixo, mexendo sempre, somente até dissolver o açúcar, coloque o suco do limão e o suco da laranja

 Deixe esfriar completamente fora da geladeira.

Quando a panna cotta estiver firme, despeje a calda de kiwi por cima e leve novamente à geladeira para firmar.

Se desejar, decore com fatias ou pedacinhos de kiwi fresco.

Sou um guardador de rebanhos.

O rebanho é os meus pensamentos

E os meus pensamentos são todos sensações.

Penso com os olhos e com os ouvidos

E com as mãos e os pés

E com o nariz e a boca.

Pensar numa flor é vê-la e cheirá-la

E comer um fruto é saber-lhe o sentido.

Por isso quando num dia de calor

Me sinto triste de gozá-lo tanto,

E me deito ao comprido na erva,

E fecho os olhos quentes,

Sinto todo o meu corpo deitado na realidade,

Sei da verdade e sou feliz.

"O Guardador de Rebanhos", Alberto Caeiro