terça-feira, 6 de setembro de 2011



Ri-te da noite, do dia, da lua, ria-te das ruas tortas da ilha, ria-te deste grosseiro rapaz que te ama, mas quando abros olhos e fecho, quando meus passos vão, quando voltam meus passos, nega-me o pão, o ar, a luz, a primavera, mas nunca o teu riso, porque então morreria.

Paplo Neruda


fotos: Marisa Alarcom



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