domingo, 9 de janeiro de 2011

Assunto de Mulher

  O câncer de mama ocupa hoje lugar de destaque na literatura médica por apresentar incidência crescente e elevada taxa de mortalidade entre mulheres brasileiras.
Atualmente no Brasil, estima-se a incidência anual de 40.000 casos novos, acarretando aproximadamente 4.000 óbitos por ano.
Apesar de ser um tumor maligno, é uma doença curável se descoberta a tempo, o que nem sempre é possível, pois o medo do diagnóstico é muito grande, levando algumas mulheres a perder um tempo precioso. Há um aforismo que diz: "quanto mais precoce o diagnóstico, maior a possibilidade de cura do câncer".

Os principais fatores que contribuem para o diagnóstico tardio são:


     Pobreza de sinais e sintomas do câncer em sua fase inicial, enfatizando-se a ausência de dor local.
     Pouca ênfase que se dá ao auto-exame e à mamografia de rotina.
     Medo da mutilação acarretada pela mastectomia.
     Desconhecimento das reais possibilidades de cura e do tratamento conservador.
     Falta de acesso ou tempo prolongado de espera nas instituições públicas de saúde especializadas no tratamento do câncer.
     Dificuldade de se implementar programas voltados para o diagnóstico precoce.
      
    Fatores de risco:


    Inúmeros fatores podem aumentar a chance da mulher desenvolver o câncer de mama, tais como:


          Sexo - o câncer de mama é sobretudo uma afecção do sexo feminino, embora os homens também possam ser acometidos (aproximadamente 1% dos casos);

          Idade - maior incidência acima de 40 anos, sobretudo depois dos 50 anos;

          Mulheres cujas mães, irmãs e/ou tias tenham apresentado câncer de mama, principalmente se a doença manifestou antes da menopausa;

          Primeira gestação após os 30 anos de idade;

          Mulheres que nunca amamentaram.

          Menarca precoce (primeira menstruação) e menopausa tardia (última menstruação);

          Tabagismo.

          Ingestão crônica de bebida alcoólica.

          Obesidade.

          Dieta rica em gorduras de origem animal.

          Sedentarismo.

          Terapia de reposição hormonal por mais de 10 anos.  


      Sinais e sintomas:

      O sinal mais comum do câncer da mama é o aparecimento de um nódulo ou caroço, sobretudo quando não desaparece durante o ciclo menstrual e não muda de local quando apalpado. É bom lembrar que a maioria dos nódulos que aparecem na região mamária são tumores benignos, como por exemplo os cistos e os fibroadenomas, contudo só o médico poderá identificá-los e dar a orientação adequada, 
      grande preocupação, portanto, é com os tumores malígnos, como o câncer de mama. 
      Que se desenvolve sem provocar dor, por isso devem ser diagnosticados o mais precocemente possível a fim de possibilitar um tratamento curativo.
      Outros sinais que devem ser pesquisados são: edema (inchação), retração da pele (covinha), pele em “casca de laranja”, eritema (vermelhidão), alteração da aréola, ulceração, sangramento ou desvio do mamilo.
      Embora o câncer de mama no início não apresente dor, qualquer sensibilidade dolorosa fora do período pré-menstrual deve ser relatada ao médico.

      Prevenção e Diagnóstico Precoce:

      A melhor maneira de combatermos este câncer é através da prevenção, pois só assim a doença é diagnosticada em sua fase precoce e com melhores chances de cura.
      Toda mulher deve procurar o ginecologista uma vez por ano para fazer  exame clínico e obter orientação preventiva sobre doenças ginecológicas. A falta de informação leva a um atraso no diagnóstico, impossibilitando muitas vezes o tratamento adequado.

      Para a prevenção do câncer de mama, temos:


          Orientação médica preventiva;
           Exame clínico;
           Auto-exame;
           Mamografia (complementada ou não por ultra-sonografia das mamas).

      O Auto-exame :

      O auto-exame é um método de diagnóstico onde a própria mulher faz, em frente a um espelho, um exame visual de suas mamas e em seguida faz a palpação de ambos os seios.
      É portanto uma forma simples de se prevenir de uma doença séria.











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